No mês passado, o público carioca teve a oportunidade de rever a obra completa do diretor Murilo Salles na mostra O cinema de Murilo Salles – O Brasil em cada plano, realizado na Caixa Cultural do Rio de Janeiro. Foram apresentados desde os filmes em que atuava como diretor de fotografia (como na foto que abre esse texto, no sete de Dona Flor e seus dois maridos, dirigido por Bruno Barreto em 1975) até trabalhos mais recentes, como O fim e os meios (2014), vencedor do prêmio de Melhor Roteiro no Festival do Rio, incluindo documentários que revelam sua forte ligação com as artes plásticas: Sergio Camargo, Fevereiro 1984 (1984) e Tunga – Registros (2012). É sempre bom rever filmes desse diretor sempre atento às questões político-sociais do nosso país, e que sabe retratar nossas peculiaridades e contradições. Nunca fomos tão felizes (1984), sobre o período da ditadura militar e Como nascem os anjos (1996), sobre violência urbana e abandono social, provocam recordações e reflexões importantíssimas nos dias atuais. A #RevistaCaju apresenta com exclusividade uma prévia do catálogo de O cinema de Murilo Salles, publicando os textos Como nascem os filmes, de Maurício Lissovsky , e Um documentarista contemporâneo, de Carlos Alberto Mattos. (Fernanda Bastos)
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Como nascem os filmes, de Maurício Lissovsky – Clique aqui
Um documentarista contemporâneo, de Carlos Alberto Mattos, clique aqui.
Autores
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Carlos Alberto Mattos é jornalista, escritor, pesquisador e crítico de cinema.
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Maurício Lissovsky é historiador, roteirista e professor da Escola de Comunicação/UFRJ.
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