
Ritmistas e passistas da Mangueira na área externa do MAM durante a abertura de “Opinião 65”: barrados no interior do museu. Foto do Instituto HO
Oiticica havia chegado à Mangueira em 1963, a convite de Amilcar de Castro. O escultor, amigo bem mais velho, havia sido convidado para conceber o carro abre-alas do carnaval seguinte da escola, que buscava elementos de vanguarda para se fortalecer e enfrentar o Salgueiro, agremiação que havia se tornado uma papa-títulos depois da chegada revolucionária de Fernando Pamplona e seus enredos. Pamplona introduziu o protagonismo negro e periférico na narrativa dos enredos e, de certa forma, não deixa de ser um motor e uma raiz para o estandarte Seja marginal seja herói (1968), que HO conceberia anos mais tarde.
‘Na Mangueira, Apolo virou Dionísio’

Hélio Oiticica como passista da Mangueira em 1966, no desfile sobre o compositor Villa Lobos
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